terça-feira, 6 de março de 2018

Entenda por que a Síria vive nova onda de violência extrema após expulsão do Estado Islâmico

(Foto: AFP / ABDULMONAM EASSA)
Os conflitos na Síria não são recentes: desde março de 2011, a população do país vive em meio à guerra. As motivações são complexas e difíceis de se definir, já que forças internacionais tomaram partido e interesses regionais se conflituam, acirrando as tensões. Forças leais ao presidente Bashar Al-Assad, rebeldes, extremistas muçulmanos e potências estrangeiras fazem parte de uma situação complicada de se resolver. 

Desde 2016, o Estado Islâmico (EI) tem perdido território e poder na Síria devido a diversas ações do governo de Assad e seus aliados. Com isso, países e grupos envolvidos, como Turquia, Irã, Rússia, EUA e Israel, xiitas, sunitas, curdos, árabes seculares e radicais islâmicos querem consolidar seus territórios e assegurar interesses. O resultado desse contexto são verdadeiros massacres, como o que tem acontecido em Ghouta Oriental, nas proximidades de Damasco, a capital. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 76% das residências de Ghouta Oriental foram devastadas, com mais de 500 mortos em cinco dias consecutivos de bombardeios. 

(Foto: AFP / STRINGER)
A região vem sendo atacada pelo governo sírio e seus aliados, entre eles, a Rússia e o Irã. O objetivo é a retirada das forças rebeldes que dominam Ghouta desde 2012. A população também sofre com a fome: o pão lá é 22 vezes mais caro que a média do resto do país, mais uma arma da Síria para enfraquecer rebeldes. No último sábado, a ONU aprovou uma resolução de um cessar-fogo de 30 dias na região, a qual foi rapidamente descumprida. 

Contexto histórico da guerra
“A situação na Síria é muito mais complexa do que se pode imaginar”, diz a professora e coordenadora de atividades do curso de Direito da Unichristus, Silvana Melo. Para entender como o conflito chegou até onde está, é preciso saber de suas origens, em 2011. Nesse ano, muitos sírios se queixavam de um alto nível de desemprego, corrupção em larga escala, falta de liberdade política e repressão pelo governo de Bashar al-Assad, que havia sucedido seu pai, Hafez, em 2000. O governo foi extremamente repressivo com os protestos, prendendo e torturando manifestantes. “Foi uma situação de protestos que virou uma guerra civil”, explica Silvana. 

Crianças recebem tratamento após suposto ataque químico (Foto: AFP / HAMZA AL-AJWEH)
O conflito, que começou com ares políticos, deu espaço para diversas questões, como a religião. O Daesh, também intitulado como Estado Islâmico, nome pelo qual ficou mais conhecido, é um grupo religioso extremista que ganhou destaque dentro do embate por atos de terrorismo. Foi considerado um dos principais inimigos e responsável pela extensão da guerra. 

O grupo realizou ataques terroristas em todo o mundo. Em 2015, o EI dominou metade do território da Síria após ocupar a cidade de Palmira, onde enfrentou e massacrou uma tribo de rebeldes. A derrubada do grupo foi prioridade dos EUA no governo de Donald Trump, que, para isso, se aliou até mesmo à Síria, antes sua adversária na luta. Estima-se que hoje o Daesh controle apenas 3% do território sírio.

Outros conflitos
Além dos bombardeios em Ghouta Oriental, outros conflitos acontecem dentro do território sírio por outras razões. “São várias guerras dentro de uma guerra”, resume a também professora do Grupo de Estudos em Direito e Assuntos Internacionais (Gedai). Nas fronteiras com a Turquia, um conflito incessante entre o exército turco e curdos que lutaram contra o EI também recebe intervenções internacionais.
(Foto: AFP / HAMZA AL-AJWEH)
A luta se dá porque os curdos, um grupo étnico do Oriente Médio, querem fundar um estado independente, o Curdistão. A Turquia, por outro lado, quer impedir que isso aconteça para reafirmar seu território. Os curdos pediram ajuda da Síria nesse embate, que cederam os YPG (Unidades de Proteção Popular, na tradução da sigla). Na semana passada, o exército sírio conseguiu tomar Afrin, no noroeste da Síria. A guerra, no entanto, segue.

A posição dos EUA é instável durante a guerra. Após ter se aliado à Síria para derrotar o EI, os norte-americanos se voltaram contra o país após suspeitas de que os sírios estariam utilizando armas químicas, um apoio mal visto no contexto mundial de terrorismo, principalmente para um país do Conselho de Segurança. A demonstração da virada de lado não foi nem um pouco sutil: no ano passado, a potência bombardeou exércitos sírios em Deir az-Zour, algo que aumentou as tensões já acirradas.

Dificuldades de resolução
Uma controvérsia que permeia a guerra é a presença das potências internacionais Rússia e Estados Unidos, historicamente adversários. Uma pacificação na região por meio da ONU é difícil, já que esses se encontram em lados opostos da luta e ambos possuem poder de veto no Conselho de Segurança. 

Crianças esperando atendimento médico (Foto: AFP)
Segundo estimativas do Centro Sírio de Pesquisas Políticas (SCPR, na sigla em inglês), 470 mil pessoas já morreram desde o início da guerra civil síria, em 2011. Hoje, mais de 13,1 milhões de sírios precisam de ajuda humanitária. Para Silvana Melo, é importante que as pessoas conheçam diferenças conceituais para que refugiados não sejam estigmatizados. “Islã é diferente de terrorismo”, explica. 

A guerra na Síria é longa e não tem perspectiva de paz no momento, na opinião da professora. “Enquanto houver influências regionais e internacionais, a guerra tem tendência a perdurar, e quem sofre mais são os sírios”, lamenta. “As partes deveriam abrir diálogo, mas é só guerra por cima de guerra. Para haver paz, todos os países têm que querer paz”, completa.

Casa desaba e outras 15 são interditadas em Itatiaia; carro fica soterrado

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Rua 3, bairro Jardim Itatiaia (Foto: Enviada pelo WhatsApp)
Itatiaia –A chuva que atingiu a região no início da noite de quinta-feira (14), provocou o desabamento de uma casa e a interdição de outras 15 no bairro Vila Niterói, em Itatiaia. Entre as consequências da tempestade estão: deslizamentos de terra, queda de árvores e postes de energia elétrica, e ruas alagadas na área central da cidade e também no bairro de Penedo, o que causou a perda de móveis e até alimentos em algumas casas atingidas. A Defesa Civil atendeu mais de 10 chamados. Apesar do número de ocorrências, ninguém ficou ferido.
A casa que desabou ficava na Rua Otacílio José de Souza, e na queda acabou soterrando o carro da família que morava no imóvel. Eles conseguiram sair antes do desabamento e estão na casa de parentes em Resende. Na mesma rua, um poste tombou sobre os fios da rede elétrica. A Ampla – concessionária responsável pelo fornecimento de energia – foi acionada e na manhã desta sexta-feira (15) já havia resolvido o problema.
(Foto: Renato Sitta)

Além da família que perdeu a casa no desabamento, os outros moradores que tiveram seus imóveis interditados foram levados para a casa de familiares.
O estudante Kaio Reis contou que a água atingiu a casa dele e deixou estragos.
– Perdemos o rack da sala e alguns alimentos. Nossa casa ficou alagada, moro há 15 anos no bairro e isso nunca tinha acontecido. A perda não chegou a ser maior, pois conseguimos levantar o restante dos móveis e eletrodomésticos – comentou.
E se a casa de Kaio, que fica na parte superior do terreno já foi atingida pela água, o tio dele que mora embaixo teve mais prejuízos como infiltração nas paredes dos cômodos e piso, que acabou estragando.
– Eu estava trabalhando na hora da chuva, quando cheguei em casa me deparei com o meu quintal todo alagado. Como a minha residência fica na parte de baixo do terreno, perto do córrego, a água invadiu, danificou meus móveis, minha compra do mês ficou toda molhada e minhas galinhas morreram afogadas. Meu filho estava em casa e conseguiu salvar os cachorros – disse o morador Alexandro Mendes da Silva, que contou que a água chegou a aproximadamente 1,40 m.
Bairros mais atingidos
Segundo o levantamento divulgado pela Defesa Civil, na área central, os bairros mais prejudicados pela chuva foram o Centro, Vila Niterói e Vila Esperança, onde foram registrados deslizamentos de terra. Por causa do forte volume de água das chuvas, o trânsito ficou prejudicado em alguns pontos da cidade e os condutores tiveram o auxílio da Guarda Municipal.
– A Defesa Civil está em alerta para atender todo o município nas chuvas deste período. Estamos focados em proteger a vida dos moradores, por isso pedimos a ajuda da população para que nos avisem em caso de alagamentos, queda de encostas e de rede elétrica – disse o diretor da Defesa Civil, Renato Henriques.
A orientação da Defesa Civil é que os moradores priorizem a vida, evitando tentar salvar objetos ou bens materiais, e que em casos de alagamentos ou deslizamentos, devem sair imediatamente do local, mas de preferência ter em mãos a documentação pessoal. E depois se abrigar na casa de parentes ou amigos.
Na manhã desta sexta, equipes da Secretaria Municipal de Obras realizaram a limpeza de vias e áreas onde ocorreram deslizamentos, além de fazerem a retirada de árvores caídas, que interrompiam o trânsito. Nas áreas onde os deslizamentos representam maior risco, a secretaria enviará uma equipe de geólogos e engenheiros para fiscalizar o local e definir as estratégias a serem tomadas.
– Estamos emprenhados para limpar a cidade e aliviar os transtornos causados pelas chuvas – frisou o secretário de Obras, Dejair de Aguiar.
Assistência Social inicia 
cadastro de desalojados
A Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Habitação de Itatiaia enviou equipes aos bairros Vila Niterói e Penedo para cadastrar as famílias desalojadas, para atender as necessidades imediatas dessas pessoas. Segundo o secretário, Ebison Diettrich, o objetivo é ajudar as famílias.
– Nosso objetivo é ajudar e encontrar formas de minimizar os problemas de quem perdeu sua casa até que consigam voltar à rotina. Nossa prioridade agora é verificar se além da Vila Niterói, existem mais famílias nessa situação e que tipo de serviço precisam – salientou.
Em Penedo as principais avenidas ficaram alagadas. O Rio das Pedras transbordou, alagando as ruas centrais do bairro. Também foram registrados deslizamentos de terra na África I e Jambeiro II e a queda de uma árvore sobre a rede elétrica.
(Foto: Renato Sitta)
Sujeira: Na manhã desta sexta-feira era possível ver o estrago que a chuva causou em Penedo
O comerciante Jessé Teixeira acredita que o transtorno da chuva no bairro é devido à invasão das pousadas e casas residenciais no espaço do rio, que de acordo com ele possuía 12m, agora tem 4m, dificultando o escoamento da água e causando alagamentos. Ele relatou ainda que com a chuva de quinta perdeu objetos de sua loja.
– Pousadas e casas invadiram o espaço do rio, estreitando de 12 metros para em alguns lugares 4 metros. A água não tem para onde ir e causa alagamentos. Eu perdi alguns objetos da minha loja neste temporal, mas não chegam a 20%, porém conheço comerciantes do ramo de tecidos e alimentação que ficaram mais prejudicados. Além disso, isso afeta a imagem de Penedo, o que pode causar a diminuição do fluxo de turistas, ainda mais neste período de férias e Carnaval, quando recebe bastante turistas da região e de fora – opinou, acrescentando que os alagamentos são recorrentes.
– Não adianta asfaltar as ruas porque os alagamentos são recorrentes. Sempre que a chuva vem, destrói tudo. Se não tomar as providências, não adianta. Esse alagamento aconteceu no melhor período para os comerciantes de Penedo – finalizou.
Na região de Visconde de Mauá, não houve ocorrência de deslizamentos. Algumas áreas tiveram pontos de alagamentos, mas sem gravidade, de acordo com a prefeitura. Um caminhão perdeu a direção e caiu de uma ponte num local conhecido como Vale do Pavão, no entanto não houve feridos. Nas Vilas de Maringá e Maromba a administração pública disse que está dando todo o suporte aos moradores atingidos pelas chuvas.
(Foto: Enviada pelo WhatsApp)
(Foto: Enviada pelo WhatsApp)
(Foto: Enviada pelo WhatsApp)
(Foto: Enviada pelo WhatsApp)
Penedo
No bairro Marechal Jardim, um veículo ficou soterrado após um deslizamento de terra. O Rio das Pedras transbordou e causou alagamentos de várias ruas da região central e bairro Formigueiro. As avenidas Brasil e das Mangueiras também ficaram inundadas.
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Um das principais ruas de Penedo ficou inundada com a chuva
(Foto: Enviada pelo facebook)

sábado, 3 de março de 2018

Deputado denuncia empresa de guincho de veículos

O deputado Roberto Salum (PRB) foi à tribuna da Assembleia Legislativa na sessão plenária da manhã desta quinta-feira (1º) para anunciar que promoverá uma investigação nos contratos firmados entre as administrações de municípios da Grande Florianópolis e empresas proprietárias de guinchos e pátios para onde são levados automóveis apreendidos.
A motivação para o ato, disse, são as inúmeras denúncias recebidas de motoristas da região. “A Polícia Militar está sendo lacaia de um empresário de Palhoça, que fica cobrando taxas e mais taxas de estacionamento. Qualquer coisa agora é motivo para apreender um carro e os guinchos estão ficando milionários. Virou uma bagunça.”
Para o  parlamentar, cabe ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) disponibilizar a estrutura necessária para o procedimento das apreensões, que somente podem acontecer mediante determinação expressa do órgão. “Ou o Estado não tem competência, ou tem muita gente ganhando com isso. Está demorando muito para a Polícia Federal fazer uma investigação, mas acho que vou ser mais rápido”, ressaltou.
Em aparte, Maurício Eskudlark (PR) afirmou que a contratação dos serviços pelas prefeituras realmente cobre uma deficiência na atuação do poder público estadual, mas que considera os modelos de contrato válidos. “Como o Estado não tem como fazer a guarda dos veículos, cada município faz a licitação dos pátios. Feita licitação, a empresa selecionada se habilita a ter uma área e cobra taxas pela remoção do automóvel e uma diária pela sua guarda.” Eskudlark, entretanto, afirmou ser favorável a investigação das denúncias recebidas por Salum.

Traficante nacional preso em Balneário Camboriú

A Polícia Federal de Itajaí e a Polícia Militar de Santa Catarina, através do 12º Batalhão em Balneário Camboriú, em ações articuladas na manhã do dia 28.02.2018, realizaram a prisão de um foragido do Sistema Penitenciário do Estado do Goiás e de sua esposa. André Luiz Oliveira Lima, 36 anos, é apontado como uma das principais lideranças de uma facção criminosa que opera naquele Estado.
Ambos foram abordados pela Polícia Militar quando trafegavam na Avenida do Estado em Balneário Camboriu, num veículo Porsche Cayenne avaliado em cerca de R$600 mil reais, que também está registrado no nome falso de um deles.
O casal identificou-se com documentos falsos e, então, foi preso em flagrante por falsidade documental.
Pelos levantamentos realizados, o homem possui diversos antecedentes por tráfico de drogas e armas, homicídio e outros delitos, sendo importante liderança criminosa em Goiás e estava foragida desde que teve concedido pela Justiça o benefício prisional de cumprimento de pena em regime semi-aberto.  
O casal vivia com a família uma vida de luxo toda baseada em documentos falsos há cerca de um ano em Balneário Camboriú. 
Apenas no dia de ontem, foram apreendidos além do Porsche Cayenne outros 2 veículos Mercedes-Benz novos que pertenciam a eles. Os 3 carros são avaliados em cerca de R$1,2 milhões de reais.
Além disso, moravam em um apartamento em Balneário Camboriú avaliado em mais de R$1 milhão de reais.
Foi apreendida ainda certa quantia de dinheiro em espécie e uma pistola que pertenceria ao foragido. 
A cooperação e integração entre a PF e a PMSC foram cruciais para o sucesso das ações policiais, demonstrando a importância da integração entre as instituições de segurança pública.
Fonte  Aderbal Machado

quinta-feira, 1 de março de 2018

Helicóptero da CORE é atingido na Maré

A aeronave precisou fazer pouso de emergência
A Polícia Civil tenta identificar o autor do tiro que atingiu a mangueira de combustível do helicóptero da Coordenadoria de Recursos Especiais durante operação no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. O projétil perfurou o interior da aeronave, atravessou a fuselagem e danificou o equipamento. A tripulação precisou pousar em emergência, na favela Nova Holanda, já que havia risco de incêndio. Ninguém ficou ferido. 
Em julho do ano passado, um helicóptero particular, operado pela empresa Ultra-planna Táxi Aéreo, precisou fazer um pouso forçado em São Conrado, na Zona Sul da cidade, após ser atingido por um tiro, quando sobrevoava o morro do Vidigal. O projétil furou o rotor de cauda da aeronave, forçando o pouso. Ninguém se feriu. 
Há nove anos, seis policias militares morreram depois que o helicóptero em que estavam foi atingido por um tiro, quando sobrevoava o Morro dos Macacos, em Vila Isabel, Zona Norte da cidade.  

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

carros-fortes e crimes ordenados da prisão: a história da metralhadora .50 no RS

Enquanto a Brigada Militar e os agentes do Deic seguem monitorando a região da Serra e do Vale do Rio Pardo em busca de mais informações sobre o paradeiro de até quatro criminosos que escaparam  depois do ataque em um carro forte em bento gonsalves os investigadores da Delegacia de Roubos traçam, a partir dos cinco suspeitos já presos, o perfil da quadrilha responsável pelo crime. 
Pelo menos três deles teriam vinculação com o assaltante José Carlos dos Santos, o Seco, e estariam a serviço da facção criminosa à qual ele teria se vinculado quando esteve preso na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).  A facção é originária da zona norte de Porto Alegre e uma das maiores da Região Metropolitana. 
A metralhadora .50 apreendida após o roubo pode ter sido um dos símbolos da união entre ladrões de banco e carro-forte e a facção que se notabilizou pela violência no controle do tráfico de drogas. 
A polícia mantém sigilo sobre a maior parte dos dados já colhidos pela investigação. 
Segundo o delegado João Paulo de Abreu, ainda não é possível afirmar sequer se o líder do grupo com pelo menos oito homens está entre os presos até agora. Mesmo que Seco tenha sido transferido para uma penitenciária federal durante a Operação Pulso Firme, em julho do ano passado, boa parte da cúpula do seu antigo bando que aterrorizou o Estado na década passada segue presa na Pasc.
— Neste momento, não podemos descartar nada. Desde a participação de criminosos vinculados a algum bando já conhecido até a participação intelectual de criminosos atualmente presos. Temos muitas ações em andamento e nada concretizado ainda — explica o delegado.
O policial admite que um dos caminhos para estabelecer as conexões da quadrilha está na descoberta da trajetória da metralhadora .50 apreendida pela Brigada Militar no cerco que se seguiu ao roubo do carro-forte. 


Oficialmente, a Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) evitam revelar informações sobre o armamento, avaliado em cerca de R$ 150 mil no mercado clandestino. Uma negociação entre as galerias do complexo prisional de Charqueadas teria desencadeado o estopim de uma série de ações violentas entre os três Estados da Região Sul desde meados de 2016.

Cenas Fortes: Homem é assassinado e tem madeira enfiada no ânus

No início da tarde desta segunda-feira (28) um corpo do sexo masculino foi encontrado na comunidade conhecida como Barro Duro, região que perence a Salvador, próximo a rotatória da Ceasa.
Foto: Divulgação.A vítima, identificada pelo prenome de Israel, apresentava várias perfurações a bala pelo corpo e um pedaço de madeira enfiada no ânus.
De acordo com informações de populares, os tiros foram ouvidos por volta das 11h. Policiais da 22ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) estiveram no local.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Ataques da Turquia podem criar um novo front na guerra da Síria

Soldados turcos na região de Afrin, no norte da Síria

Soldados turcos na região de Afrin, no norte da Síria

Reuters
Ao longo do fim de semana, a Turquia bombardeou e atacou cidades no norte da Síria, que estão sob controle de uma milícia curda. A ação pode abrir mais um front de combate na guerra síria, que já dura sete anos, e dar novo fôlego aos combatentes do Daesh, que estavam quase vencidos na região.
No sábado, a força aérea turca, cumprindo ordens do presidente Tayyip Erdogan, realizou dezenas de bombardeios ao longo da fronteira com a Síria, atacando a cidade de Afrin. No domingo, tropas invadiram o país por terra, com apoio de cerca de 13 mil combatentes rebeldes sírios.
A ideia de Erdogan é acabar com o domínio dos curdos da milícia YPG nas cidades perto da fronteira com a Turquia. Para ele, o grupo estaria recebendo apoio do partido PKK, formados pelos curdos que vivem na Turquia e que desejam a formação de um território independente na região.
Segundo informações da CNN, as consequências que podem vir a partir da operação dependem das intenções de Erdogan na região. Se os turcos quiserem apenas manter uma zona pacificada ao longo da fronteira, não devem ocorrer muitos problemas. Porém, se a intenção for tomar Afrin e expandir a ofensiva até a cidade de Manjib, pode aparecer um novo front na guerra da Síria.O grande impasse está no fato de que o YPG é treinado e armado pelos Estados Unidos, que assim como a Turquia, é país-membro da OTAN. Com esse apoio, os curdos vinham fazendo a maior parte dos combates contra membros do Daesh na região, e obtendo importantes vitórias contra eles.
Os EUA, por meio do secretário de Defesa Jim Mattis, já afirmaram que preferem que a Turquia não aumente a ofensiva. No mês passado, o governo Trump havia anunciado que pretendia treinar 30 mil combatentes da YPG para auxiliar no combate ao Daesh, o que desagradou Erdogan e abalou as relações diplomáticas entre os dois países.
Para piorar, a região ainda é o local para onde fugiram cerca de 600 mil pessoas nos últimos anos do conflito, e novos ataques podem colocar esses civis novamente em risco.
fonte- internacional R7

O exército sírio deve entrar na região de Afrin nas próximas horas 01:00 01:00 Guerra na Síria está prestes a entrar numa nova fase PARTILHE ESTA NOTÍCIA facebook Share linkedin Share mail icon send More twitter Tweet TAMANHO DO TEXTO Aa Aa As forças fieis ao regime de Bashar Al-Assad estão a dirigir-se para a região de Afrin, no nordeste do país, para por fim à operação turca em curso no território. Damasco diz que a ação tem por objetivo defender os habitantes da região do "ataque" turco. De acordo com as últimas informações, as milícias curdo-sírias Unidades de Proteção do Povo terão chegado a um acordo com Damasco para o envio de tropas governamentais para travar o avanço da operação turca. A 20 de janeiro, o Exército turco avançou com uma operação militar para expulsar as milícias que Ancara classifica de "terroristas" devido à ligação com o PKK, Partido de Trabalhadores do Curdistão. Um grupo que até agora combatia as forças do regime sírio e o autodenominado Estado Islâmico. Este domingo, Ancara garantia que as Forças Armadas turcas já controlavam cerca de 300 quilómetros quadrados de terreno no cantão curdo de Afrin.






O exército sírio deve entrar na região de Afrin nas próximas horas





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As forças fieis ao regime de Bashar Al-Assad estão a dirigir-se para a região de Afrin, no nordeste do país, para por fim à operação turca em curso no território. Damasco diz que a ação tem por objetivo defender os habitantes da região do "ataque" turco.
De acordo com as últimas informações, as milícias curdo-sírias Unidades de Proteção do Povo terão chegado a um acordo com Damasco para o envio de tropas governamentais para travar o avanço da operação turca.
A 20 de janeiro, o Exército turco avançou com uma operação militar para expulsar as milícias que Ancara classifica de "terroristas" devido à ligação com o PKK, Partido de Trabalhadores do Curdistão. Um grupo que até agora combatia as forças do regime sírio e o
Este domingo, Ancara garantia que as Forças Armadas turcas já controlavam cerca de 300 quilómetros quadrados de terreno no cantão curdo de Afrin.

Exercito em penedo não passa ninguém



Tropas do exército de prontidão na capital do rio de janeiro e no interior do  estado que corta o interior do Rio de Janeiro até a capital de São Paulo o exército está passando um pente-fino para coibir roubos de carga passagem de drogas e armas pelo Estado coibindo e cortando as pernas do crime organizado quê tomou conta do Estado do Rio de Janeiro vemos que foi necessário esta intervenção Federal Por que a polícia e o poder público foi vencido pelo crime organizado no Rio de Janeiro bandidos hoje aonindentificar policiais o policial e executado não pode se identificar com isso se se acharem qualquer indício de que ele é um policial é executado sumariamente então esta intervenção Federal foi necessária porquê antes o exército foi colocado no Rio de Janeiro para ajudar as polícias militar civil e Federal mas agora o exército foi designado para comandar as Polícias e traçar estratégias para combater o crime não podemos confundir intervenção Federal com intervenção militar talvez se houvesse uma intervenção militar as coisas melhorar ia porque o Brasil é visto no exterior como um país sede da corrupção pois temos um presidente investigado por crimes temos um STF com as mãos amarradas temos um senador corrupto uma câmara federal com a maioria dos seus deputados investigados temos uma câmera Estadual também é investigada e nas cidades a maioria dos prefeitos todos praticando a corrupção então o nosso país é conhecido como o país da corrupção que antes os políticos não iam preso protegido pela imunidade parlamentar hoje vão vemos que foi necessário  intervenção federal porque a polícia foi vencida pelo crime organizado no Rio de janeiro frustração policiais não pode se identificar os que for achado  qualquer indício de que ele é um policial é executado sumariamente

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Intervenção federal no Rio decretada por Temer abre inédito e incerto capítulo







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Há muito a palavra crise deixou de ser forte o suficiente para descrever a atual situação do Rio de Janeiro, de colapso financeiro do Estado, escalada da violência e decadência e prisões de nomes de sua classe política. Nesta sexta-feira, 16 de fevereiro, o panorama ganhou um capítulo dramático e inédito na nova democracia brasileira : a partir de agora, o terceiro Estado em população do Brasil passa a ter dois governadores em exercício em pleno ano eleitoral. Um deles continua sendo Luiz Fernando Pezão (MDB), que ficará responsável por todas as áreas da gestão estadual exceto a mais importante e espinhosa: a de segurança pública. O sucessor e pupilo do ex-governador Sérgio Cabral, preso e condenado, já havia admitido ter perdido o controle sobre essa área. Foi a pedido dele que o presidente Mechel Temer seu correligionário de partido, decretou nesta sexta a intervençãono Rio que, de acordo com o ministro da Defesa Raul jungmamm (PPS), confere plenos poderes de governador na área de segurança para o chamado "interventor federal". Seu nome é Walter Souza Braga Netto, general do Exercito e chefe do Comando Militar do Leste e, agora, chefe máximo das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e da Administração Penitenciária fluminenses.
Muitos pontos do plano ainda seguem nebulosos e foi o próprio Braga Netto que deixou isso claro. Cabe ao general tomar todas as medidas que achar necessárias para conter o crime no Rio, incluindo o domínio das facções criminosas de alcance nacional. No entanto, em sua primeira coletiva de imprensa como interventor, ele limitou-se a dizer: "Recebi a missão agora, vamos entrar numa fase de planejamento. Não tem nada que eu possa adiantar, vamos fazer um estudo, fortalecer a segurança no Estado do Rio de janeiro, somente isso". Em momento posterior, disse que a situação do Rio não estava tão ruim e afirmou que o problema é que havia "muita mídia". Coube ao general linha-dura e ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, falar sobre a intervenção federal e pedir apoio da população, inclusive nos momentos mais duros. Antes dele, Temer havia dito que "o crime organizado quase tomou conta do Estado do Rio de Janeiro. É uma metástase que se espalha pelo país e ameaça a tranquilidade do nosso povo".
O decreto de intervenção federal deve passar pelo Congresso Nacional em no máximo 10 dias e será válido até o dia 31 de dezembro de 2018. Uma vez em vigor, nenhuma alteração na constitucional será permitida no Brasil, o que inclui uma eventual reforma da previdencia. Temer garantiu nesta sexta que pode revogar temporariamente seu decreto para que a reforma seja votada, mas isso não é o que está na Constituição e está longe de ser um consenso entre juristas. A oposição ja trata a medida para disfarçar o fracasso do Governo federal de levar adiante as mudanças nas aposentadorias e encaram a declaração sobre a possível suspensão apenas como retórica. Sai de cena um tema impopular como a Previdência e entra um de amplo clamor popular como é o da violência, que é nacional, o que poderia, se der algum resultado rápido, alavancar a pífia aprovação dos governistas antes das eleiçoes estaduais em outubro.