Katmandu – Um avião da companhia aérea US-Bangla, de Bangladesh, sofreu um acidente nesta segunda-feira no aeroporto de Katmandu, capital do nepal, após derrapar na pista enquanto aterrissava, deixando um número ainda não confirmado de vítimas.
A aeronave pegou fogo após o acidente, gerando uma grande coluna de fumaça no aeroporto. Imagens divulgadas pela imprensa local e nas redes sociais mostram partes incendiadas do avião, enquanto as equipes de resgate trabalham para retirar as pessoas dos destroços.
Um porta-voz do Exército do Nepal, Gokul Bhandari, afirmou à Agência Efe que 13 pessoas foram resgatadas, mas não repassou informações sobre número de mortos ou feridos no acidente.
O porta-voz do aeroporto de Katmandu, Prem Nath Thakur, disse apenas que o voo S2-AGU da US-Bagla decolou de Daca, em Bangladesh, e estava pousando no momento em que colidiu com a pista.
fonte-Exame
Depois de um dia atribulado na Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio — além da presença das Forças Armadas, uma ação da prefeitura derrubou vários quiosques na principal praça da comunidade — os militares retornaram à favela pelo quarto dia consecutivo. Na manhã deste sábado, foi iniciada uma sequência de operações com o objetivo de "reforçar o patrulhamento ostensivo regularmente feito pela Polícia Militar", de acordo com um comunicado do Comando Conjunto.
Para essas ações — que estão dentro das medidas implementadas pela Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio — serão mobilizados cerca de 300 militares por dia. No período do dia, eles irão cumprir uma escala de patrulhamento de forma simultânea ao que já é realizado pela PM. À noite, o trabalho ficará a cargo dos policiais militares.
O fluxo de veículos pela RJ-163 a via estadual que interliga a Rodovia Presidente Dutra, na altura de Itatiaia (Penedo) ao distrito de Visconde de Mauá (Resende), segue interditada por prazo indeterminado, conforme já salientado pelo Plantão de Policia ao longo desta semana. Nesta sexta-feira, dia 9, a Coordenadoria de Defesa Civil de Resende e também o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) ressaltaram que a medida é necessária devido às condições do clima chuvoso e, ainda, pelas condições da pista que apresenta trechos de instabilidade e também conta com barreiras ao longo de sua extensão, o que obstrui o fluxo de veículos. A assessoria de imprensa do DER-RJ confirmou à reportagem que a RJ-163 conta com aproximadamente 50 barreiras.
Segundo a Assessoria de Comunicação do DER, “se o clima ajudar o DER-RJ espera dar passagem para carros leves em 30 dias após o início dos serviços (obras), que ainda não começaram pela instabilidade do solo e pelas chuvas. O prazo para liberação da via ainda é indeterminado”, frisa. Sobre as chuvas no período entre quinta e sexta, ressalta que “alguns deslizamentos foram bem grandes, o que torna o trabalho de remoção mais elaborado e complicado. São cerca de 50 barreiras caídas ao longo da via”.
A Defesa Civil de Resende também reforçou a informação de interdição por tempo indeterminado. “A Defesa Civil de Resende que encaminhou pedido de interdição ao Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio (DRM), que vistoriou e acatou. Seguimos entendendo que não há como liberar a via antes das obras. Enquanto não tivermos um laudo que nos comprove a segurança na estrutura da via para o tráfego de veículos, documento assinado por alguém que se comprometa perante o Ministério Publico, a via seguirá. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil reitera que a RJ-163 segue interditada por tempo indeterminado, tendo respaldo do DRM”, argumenta o coordenador Atanagildo de Oliveira Alves.
Seguindo o trabalho na RJ-163 a Defesa Civil instalou bloqueios fixos de concreto, gelo baiano, após a localidade da Capelinha e também no alto da serra – imediações da torre de transmissão. O gelo baiano vai impedir a circulação de veículos pela estrada no trecho compreendido entre Capelinha e Visconde de Mauá uma vez que o laudo do DRM considerou que a estrada ainda corre riscos de deslizamentos de encostas e desabamentos de partes da pista.
Devido à interdição o posto móvel da Guarda Civil Municipal, que fazia o bloqueio da RJ-163 desde o dia 4, foi retirado. Agora, a RJ-163, que é uma via estadual, volta a ser monitorada exclusivamente pelo DER.
CAPELINHA E VARGEM GRANDE
Nesta sexta-feira ocorreu a desobstrução da Estrada do Bonsucesso, que liga as localidades de Vargem Grande à Capelinha. Ao menos duas equipes de trabalho retiraram entulhos vindos das encostas, em consequência das fortes chuvas. Apesar da desobstrução, o tráfego de veículos continua restrito aos veículos que estão trabalhando na via. O principal trecho de atenção foi o KM 1, próximo à vila de Vargem Grande, onde a força das águas estourou uma passagem subterrânea, arrancando manilhas e interditando a estrada. A prefeitura fez o preparo do leito da estrada antes de instalar no local as novas manilhas de 600 milímetros que vão ajudar a escoar a água. Do lado de Vargem Grande, outra equipe trabalha na limpeza e desobstrução da via partindo da Capelinha. No total, cerca de 10 quilômetros de estradas estão sendo beneficiados pelos serviços de limpeza.
APOIO SOCIAL
Em virtude das chuvas o acesso a algumas moradias na região da Capelinha foi prejudicado no fim de semana passado, mas segundo a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, todas as famílias foram mapeadas pelas equipes em campo e aquelas que necessitaram de apoio foram assistidas com fornecimento de água potável e mantimentos. Não houve relato de desalojados. Todos os acessos a partir da Estrada Bonsucesso estão desobstruídos.
A cobrança Absurda nos valores das contas de energia no estado do Rio de Janeiro também vem com o descaso e amal prestação desserviço dá concessionária anel quê através de seus funcionários que fazem a leitura dá conta de energia colocando nas caixas de correio as contas sem nenhuma proteção contra a chuva ficando molhadas e muitas vezes fiquem inelegíveis por conta das chuvas que tem ocorrido no estado precisa ser tomada uma atitude do ministério das energias cobrando das concessionárias que prestam serviços que coloquem as contas dentro de um recipiente plástico para proteger da chuva, este investimento em prol da sociedade Sefaz necessário por quê é um absurdo o quê está acontecendo é preciso que seja feito um projeto Lei por parte dos vereadores ,a cobrança absurda no valores conta de energia no estado do Rio de janeiro também vem com o descaso e a mal prestação de serviços da concessionária anel que atraves de seu funcionários que fazem a leitura da conta de energia colocando mais caixa de correio sem nenhuma proteção contra a chuva ficando molhada e muitas vezes inenelegiveis por conta da chuva que tem ocorrido no estado precisa ser tomada uma atitude do ministério das energias cobrando da concessionária que prestam serviço que coloque a conta dentro de um recipiente plástico para para que seja protegida da chuva a reportagem do plantão de polícia ouviu moradores de Itatiaia que fazem este apelo aos políticos para quê leve este assunto a plenário para quê seja votado a obrigatoriedade deste serviço de proteção as contas de energia a população cobra e os políticos teem que resolver estes problemas a causa disto são as chuvas constantes se as contas forem colocadas em um recipiente plástico serão protegida e não mais deterioraram Enem ficaram inelegíveis para o pagamento
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local e acionou o Denit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), para providenciar a liberação da faixa. O trânsito está sendo feito em meia pista no trecho, que não tem acostamento. Fotos: Polícia Rodoviária Federal (PRF)
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou nesta segunda (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer a favor da execução provisória da pena de condenados pela segunda instância da Justiça. O parecer foi motivado por ações da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de outras entidades que questionam decisão da Corte, que autorizou as prisões, Não há data para o julgamento.
De acordo com a procuradora, impedir a execução da pena após os recursos em segundo grau gera impunidade e a prescrição da pretensão punitiva.
“A vedação à execução provisória da pena compromete a funcionalidade do sistema penal brasileiro ao torná-lo incapaz de punir a tempo, adequada e suficientemente o criminoso. Também traz outras consequências indesejadas: o incentivo à interposição de recursos protelatórios, a morosidade da Justiça e a seletividade do sistema penal”, afirmou Dodge.
Em 2016, o Supremo manteve o entendimento sobre a possibilidade da decretação de prisão de condenados após julgamento em segunda instância, por duas vezes. No entanto, há uma divergência dentro do tribunal. Após a decisão, alguns ministros da Segunda Turma do STF passaram a entender que a prisão ocorreria apenas no fim dos recursos no STJ.
Há dois anos, por maioria, o plenário da Corte rejeitou as ações protocoladas pela OAB e pelo Partido Ecológico Nacional (PEN) para que as prisões ocorressem apenas após o fim de todos os recursos, com o trânsito em julgado.
No entanto, a composição da Corte foi alterada com a morte do ministro Teori Zavascki e houve mudança na posição do ministro Gilmar Mendes. Não há data para a retomada da discussão pela Corte. No mês passado, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, disse que a questão não será colocada em votação novamente.
O cenário atual na Corte é de impasse sobre a questão. Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello são contra a execução imediata ou entendem que a prisão poderia ocorrer após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Já os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Cármen Lúcia, são a favor do cumprimento após a segunda instância. (AGÊNCIA BRASIL)
foram recolhidos 33,5% mais armamentos de grosso calibre.
Principal destino de material apreendido nos limites do Brasil com outros países eram facções criminosas do Rio e de São Paulo.
Apesar de ainda ter uma vasta área desprotegida nos 17 mil quilômetros de fronteiras terrestres, o Brasil bateu, em 2018 recorde de prisões e apreensões de armas e drogas. Polícia Rodoviária Federal, Exército e Receita Federal apreenderam duas mil armas de grosso calibre, 33,5% mais que em 2016. Ao menos 9,2 toneladas de cocaína estavam em poder de criminosos. A maior parte do material iria para facções de Rio e São Paulo. Na Vila Kennedy, o tráfico voltou a instalar obstáculos, após o Exército derrubar barreiras.
O juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine a 11 anos de prisão na Operação Lava Jato, por corrupção e lavagem de dinheiro. Bendine é acusado de receber R$ 3 milhões da Odebrecht em supostas propinas em 2015.
Em sentença, o juiz federal ressaltou que Bendine "assumiu o cargo de Presidente da Petrobras em meio a um escândalo de corrupção e com a expectativa de que solucionasse os problemas existentes". "O último comportamento que dele se esperava era de corromper-se, colocando em risco mais uma vez a reputação da empresa. Entendo que a prática do crime no contexto em que se insere foi muito grave e denota elevada culpabilidade ou personalidade desviada", anotou.
Bendine está preso desde 27 de julho passado, alvo da Operação Cobra, 42.ª fase da Lava Jato.
O executivo esteve à frente do Banco do Brasil entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015, e foi presidente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. Assumiu o comando da estatal petrolífera com a missão de acabar com a corrupção nas diretorias.
Bendine foi acusado de exigir R$ 17 milhões em propinas da Odebrecht. Segundo a investigação, ele acabou recebendo R$ 3 milhões em três parcelas de R$ 1 milhão, entre junho e julho de 2015, enquanto ocupava a Presidência da Petrobras. Em troca, teria agido em defesa dos interesses da empreiteira.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Bendine e deixou está aberto para manifestação.
(Foto: AFP / ABDULMONAM EASSA)Os conflitos na Síria não são recentes: desde março de 2011, a população do país vive em meio à guerra. As motivações são complexas e difíceis de se definir, já que forças internacionais tomaram partido e interesses regionais se conflituam, acirrando as tensões. Forças leais ao presidente Bashar Al-Assad, rebeldes, extremistas muçulmanos e potências estrangeiras fazem parte de uma situação complicada de se resolver.
Desde 2016, o Estado Islâmico (EI) tem perdido território e poder na Síria devido a diversas ações do governo de Assad e seus aliados. Com isso, países e grupos envolvidos, como Turquia, Irã, Rússia, EUA e Israel, xiitas, sunitas, curdos, árabes seculares e radicais islâmicos querem consolidar seus territórios e assegurar interesses. O resultado desse contexto são verdadeiros massacres, como o que tem acontecido em Ghouta Oriental, nas proximidades de Damasco, a capital. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 76% das residências de Ghouta Oriental foram devastadas, com mais de 500 mortos em cinco dias consecutivos de bombardeios.
(Foto: AFP / STRINGER)A região vem sendo atacada pelo governo sírio e seus aliados, entre eles, a Rússia e o Irã. O objetivo é a retirada das forças rebeldes que dominam Ghouta desde 2012. A população também sofre com a fome: o pão lá é 22 vezes mais caro que a média do resto do país, mais uma arma da Síria para enfraquecer rebeldes. No último sábado, a ONU aprovou uma resolução de um cessar-fogo de 30 dias na região, a qual foi rapidamente descumprida.
Contexto histórico da guerra “A situação na Síria é muito mais complexa do que se pode imaginar”, diz a professora e coordenadora de atividades do curso de Direito da Unichristus, Silvana Melo. Para entender como o conflito chegou até onde está, é preciso saber de suas origens, em 2011. Nesse ano, muitos sírios se queixavam de um alto nível de desemprego, corrupção em larga escala, falta de liberdade política e repressão pelo governo de Bashar al-Assad, que havia sucedido seu pai, Hafez, em 2000. O governo foi extremamente repressivo com os protestos, prendendo e torturando manifestantes. “Foi uma situação de protestos que virou uma guerra civil”, explica Silvana.
Crianças recebem tratamento após suposto ataque químico (Foto: AFP / HAMZA AL-AJWEH)O conflito, que começou com ares políticos, deu espaço para diversas questões, como a religião. O Daesh, também intitulado como Estado Islâmico, nome pelo qual ficou mais conhecido, é um grupo religioso extremista que ganhou destaque dentro do embate por atos de terrorismo. Foi considerado um dos principais inimigos e responsável pela extensão da guerra.
O grupo realizou ataques terroristas em todo o mundo. Em 2015, o EI dominou metade do território da Síria após ocupar a cidade de Palmira, onde enfrentou e massacrou uma tribo de rebeldes. A derrubada do grupo foi prioridade dos EUA no governo de Donald Trump, que, para isso, se aliou até mesmo à Síria, antes sua adversária na luta. Estima-se que hoje o Daesh controle apenas 3% do território sírio.
Outros conflitos Além dos bombardeios em Ghouta Oriental, outros conflitos acontecem dentro do território sírio por outras razões. “São várias guerras dentro de uma guerra”, resume a também professora do Grupo de Estudos em Direito e Assuntos Internacionais (Gedai). Nas fronteiras com a Turquia, um conflito incessante entre o exército turco e curdos que lutaram contra o EI também recebe intervenções internacionais.
(Foto: AFP / HAMZA AL-AJWEH)A luta se dá porque os curdos, um grupo étnico do Oriente Médio, querem fundar um estado independente, o Curdistão. A Turquia, por outro lado, quer impedir que isso aconteça para reafirmar seu território. Os curdos pediram ajuda da Síria nesse embate, que cederam os YPG (Unidades de Proteção Popular, na tradução da sigla). Na semana passada, o exército sírio conseguiu tomar Afrin, no noroeste da Síria. A guerra, no entanto, segue.
A posição dos EUA é instável durante a guerra. Após ter se aliado à Síria para derrotar o EI, os norte-americanos se voltaram contra o país após suspeitas de que os sírios estariam utilizando armas químicas, um apoio mal visto no contexto mundial de terrorismo, principalmente para um país do Conselho de Segurança. A demonstração da virada de lado não foi nem um pouco sutil: no ano passado, a potência bombardeou exércitos sírios em Deir az-Zour, algo que aumentou as tensões já acirradas.
Dificuldades de resolução Uma controvérsia que permeia a guerra é a presença das potências internacionais Rússia e Estados Unidos, historicamente adversários. Uma pacificação na região por meio da ONU é difícil, já que esses se encontram em lados opostos da luta e ambos possuem poder de veto no Conselho de Segurança.
Crianças esperando atendimento médico (Foto: AFP)Segundo estimativas do Centro Sírio de Pesquisas Políticas (SCPR, na sigla em inglês), 470 mil pessoas já morreram desde o início da guerra civil síria, em 2011. Hoje, mais de 13,1 milhões de sírios precisam de ajuda humanitária. Para Silvana Melo, é importante que as pessoas conheçam diferenças conceituais para que refugiados não sejam estigmatizados. “Islã é diferente de terrorismo”, explica.
A guerra na Síria é longa e não tem perspectiva de paz no momento, na opinião da professora. “Enquanto houver influências regionais e internacionais, a guerra tem tendência a perdurar, e quem sofre mais são os sírios”, lamenta. “As partes deveriam abrir diálogo, mas é só guerra por cima de guerra. Para haver paz, todos os países têm que querer paz”, completa.
Rua 3, bairro Jardim Itatiaia (Foto: Enviada pelo WhatsApp)
Itatiaia –A chuva que atingiu a região no início da noite de quinta-feira (14), provocou o desabamento de uma casa e a interdição de outras 15 no bairro Vila Niterói, em Itatiaia. Entre as consequências da tempestade estão: deslizamentos de terra, queda de árvores e postes de energia elétrica, e ruas alagadas na área central da cidade e também no bairro de Penedo, o que causou a perda de móveis e até alimentos em algumas casas atingidas. A Defesa Civil atendeu mais de 10 chamados. Apesar do número de ocorrências, ninguém ficou ferido.
A casa que desabou ficava na Rua Otacílio José de Souza, e na queda acabou soterrando o carro da família que morava no imóvel. Eles conseguiram sair antes do desabamento e estão na casa de parentes em Resende. Na mesma rua, um poste tombou sobre os fios da rede elétrica. A Ampla – concessionária responsável pelo fornecimento de energia – foi acionada e na manhã desta sexta-feira (15) já havia resolvido o problema.
Além da família que perdeu a casa no desabamento, os outros moradores que tiveram seus imóveis interditados foram levados para a casa de familiares.
O estudante Kaio Reis contou que a água atingiu a casa dele e deixou estragos.
– Perdemos o rack da sala e alguns alimentos. Nossa casa ficou alagada, moro há 15 anos no bairro e isso nunca tinha acontecido. A perda não chegou a ser maior, pois conseguimos levantar o restante dos móveis e eletrodomésticos – comentou.
E se a casa de Kaio, que fica na parte superior do terreno já foi atingida pela água, o tio dele que mora embaixo teve mais prejuízos como infiltração nas paredes dos cômodos e piso, que acabou estragando.
– Eu estava trabalhando na hora da chuva, quando cheguei em casa me deparei com o meu quintal todo alagado. Como a minha residência fica na parte de baixo do terreno, perto do córrego, a água invadiu, danificou meus móveis, minha compra do mês ficou toda molhada e minhas galinhas morreram afogadas. Meu filho estava em casa e conseguiu salvar os cachorros – disse o morador Alexandro Mendes da Silva, que contou que a água chegou a aproximadamente 1,40 m.
Bairros mais atingidos
Segundo o levantamento divulgado pela Defesa Civil, na área central, os bairros mais prejudicados pela chuva foram o Centro, Vila Niterói e Vila Esperança, onde foram registrados deslizamentos de terra. Por causa do forte volume de água das chuvas, o trânsito ficou prejudicado em alguns pontos da cidade e os condutores tiveram o auxílio da Guarda Municipal.
– A Defesa Civil está em alerta para atender todo o município nas chuvas deste período. Estamos focados em proteger a vida dos moradores, por isso pedimos a ajuda da população para que nos avisem em caso de alagamentos, queda de encostas e de rede elétrica – disse o diretor da Defesa Civil, Renato Henriques.
A orientação da Defesa Civil é que os moradores priorizem a vida, evitando tentar salvar objetos ou bens materiais, e que em casos de alagamentos ou deslizamentos, devem sair imediatamente do local, mas de preferência ter em mãos a documentação pessoal. E depois se abrigar na casa de parentes ou amigos.
Na manhã desta sexta, equipes da Secretaria Municipal de Obras realizaram a limpeza de vias e áreas onde ocorreram deslizamentos, além de fazerem a retirada de árvores caídas, que interrompiam o trânsito. Nas áreas onde os deslizamentos representam maior risco, a secretaria enviará uma equipe de geólogos e engenheiros para fiscalizar o local e definir as estratégias a serem tomadas.
– Estamos emprenhados para limpar a cidade e aliviar os transtornos causados pelas chuvas – frisou o secretário de Obras, Dejair de Aguiar.
Assistência Social inicia cadastro de desalojados
A Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Habitação de Itatiaia enviou equipes aos bairros Vila Niterói e Penedo para cadastrar as famílias desalojadas, para atender as necessidades imediatas dessas pessoas. Segundo o secretário, Ebison Diettrich, o objetivo é ajudar as famílias.
– Nosso objetivo é ajudar e encontrar formas de minimizar os problemas de quem perdeu sua casa até que consigam voltar à rotina. Nossa prioridade agora é verificar se além da Vila Niterói, existem mais famílias nessa situação e que tipo de serviço precisam – salientou.
Em Penedo as principais avenidas ficaram alagadas. O Rio das Pedras transbordou, alagando as ruas centrais do bairro. Também foram registrados deslizamentos de terra na África I e Jambeiro II e a queda de uma árvore sobre a rede elétrica.
Sujeira: Na manhã desta sexta-feira era possível ver o estrago que a chuva causou em Penedo
O comerciante Jessé Teixeira acredita que o transtorno da chuva no bairro é devido à invasão das pousadas e casas residenciais no espaço do rio, que de acordo com ele possuía 12m, agora tem 4m, dificultando o escoamento da água e causando alagamentos. Ele relatou ainda que com a chuva de quinta perdeu objetos de sua loja.
– Pousadas e casas invadiram o espaço do rio, estreitando de 12 metros para em alguns lugares 4 metros. A água não tem para onde ir e causa alagamentos. Eu perdi alguns objetos da minha loja neste temporal, mas não chegam a 20%, porém conheço comerciantes do ramo de tecidos e alimentação que ficaram mais prejudicados. Além disso, isso afeta a imagem de Penedo, o que pode causar a diminuição do fluxo de turistas, ainda mais neste período de férias e Carnaval, quando recebe bastante turistas da região e de fora – opinou, acrescentando que os alagamentos são recorrentes.
– Não adianta asfaltar as ruas porque os alagamentos são recorrentes. Sempre que a chuva vem, destrói tudo. Se não tomar as providências, não adianta. Esse alagamento aconteceu no melhor período para os comerciantes de Penedo – finalizou.
Na região de Visconde de Mauá, não houve ocorrência de deslizamentos. Algumas áreas tiveram pontos de alagamentos, mas sem gravidade, de acordo com a prefeitura. Um caminhão perdeu a direção e caiu de uma ponte num local conhecido como Vale do Pavão, no entanto não houve feridos. Nas Vilas de Maringá e Maromba a administração pública disse que está dando todo o suporte aos moradores atingidos pelas chuvas.
(Foto: Enviada pelo WhatsApp)
(Foto: Enviada pelo WhatsApp)
Penedo
No bairro Marechal Jardim, um veículo ficou soterrado após um deslizamento de terra. O Rio das Pedras transbordou e causou alagamentos de várias ruas da região central e bairro Formigueiro. As avenidas Brasil e das Mangueiras também ficaram inundadas.
Um das principais ruas de Penedo ficou inundada com a chuva
(Foto: Enviada pelo facebook)
O deputado Roberto Salum (PRB) foi à tribuna da Assembleia Legislativa na sessão plenária da manhã desta quinta-feira (1º) para anunciar que promoverá uma investigação nos contratos firmados entre as administrações de municípios da Grande Florianópolis e empresas proprietárias de guinchos e pátios para onde são levados automóveis apreendidos.
A motivação para o ato, disse, são as inúmeras denúncias recebidas de motoristas da região. “A Polícia Militar está sendo lacaia de um empresário de Palhoça, que fica cobrando taxas e mais taxas de estacionamento. Qualquer coisa agora é motivo para apreender um carro e os guinchos estão ficando milionários. Virou uma bagunça.”
Para o parlamentar, cabe ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) disponibilizar a estrutura necessária para o procedimento das apreensões, que somente podem acontecer mediante determinação expressa do órgão. “Ou o Estado não tem competência, ou tem muita gente ganhando com isso. Está demorando muito para a Polícia Federal fazer uma investigação, mas acho que vou ser mais rápido”, ressaltou.
Em aparte, Maurício Eskudlark (PR) afirmou que a contratação dos serviços pelas prefeituras realmente cobre uma deficiência na atuação do poder público estadual, mas que considera os modelos de contrato válidos. “Como o Estado não tem como fazer a guarda dos veículos, cada município faz a licitação dos pátios. Feita licitação, a empresa selecionada se habilita a ter uma área e cobra taxas pela remoção do automóvel e uma diária pela sua guarda.” Eskudlark, entretanto, afirmou ser favorável a investigação das denúncias recebidas por Salum.
A Polícia Federal de Itajaí e a Polícia Militar de Santa Catarina, através do 12º Batalhão em Balneário Camboriú, em ações articuladas na manhã do dia 28.02.2018, realizaram a prisão de um foragido do Sistema Penitenciário do Estado do Goiás e de sua esposa. André Luiz Oliveira Lima, 36 anos, é apontado como uma das principais lideranças de uma facção criminosa que opera naquele Estado.
Ambos foram abordados pela Polícia Militar quando trafegavam na Avenida do Estado em Balneário Camboriu, num veículo Porsche Cayenne avaliado em cerca de R$600 mil reais, que também está registrado no nome falso de um deles.
O casal identificou-se com documentos falsos e, então, foi preso em flagrante por falsidade documental.
Pelos levantamentos realizados, o homem possui diversos antecedentes por tráfico de drogas e armas, homicídio e outros delitos, sendo importante liderança criminosa em Goiás e estava foragida desde que teve concedido pela Justiça o benefício prisional de cumprimento de pena em regime semi-aberto. O casal vivia com a família uma vida de luxo toda baseada em documentos falsos há cerca de um ano em Balneário Camboriú.
Apenas no dia de ontem, foram apreendidos além do Porsche Cayenne outros 2 veículos Mercedes-Benz novos que pertenciam a eles. Os 3 carros são avaliados em cerca de R$1,2 milhões de reais.
Além disso, moravam em um apartamento em Balneário Camboriú avaliado em mais de R$1 milhão de reais.
Foi apreendida ainda certa quantia de dinheiro em espécie e uma pistola que pertenceria ao foragido.
A cooperação e integração entre a PF e a PMSC foram cruciais para o sucesso das ações policiais, demonstrando a importância da integração entre as instituições de segurança pública.
A Polícia Civil tenta identificar o autor do tiro que atingiu a mangueira de combustível do helicóptero da Coordenadoria de Recursos Especiais durante operação no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. O projétil perfurou o interior da aeronave, atravessou a fuselagem e danificou o equipamento. A tripulação precisou pousar em emergência, na favela Nova Holanda, já que havia risco de incêndio. Ninguém ficou ferido.
Em julho do ano passado, um helicóptero particular, operado pela empresa Ultra-planna Táxi Aéreo, precisou fazer um pouso forçado em São Conrado, na Zona Sul da cidade, após ser atingido por um tiro, quando sobrevoava o morro do Vidigal. O projétil furou o rotor de cauda da aeronave, forçando o pouso. Ninguém se feriu.
Há nove anos, seis policias militares morreram depois que o helicóptero em que estavam foi atingido por um tiro, quando sobrevoava o Morro dos Macacos, em Vila Isabel, Zona Norte da cidade.