O corpo de um homem foi encontrado boiando no Rio Paraíba do Sul, embaixo da ponte que liga o bairro Niterói ao Aterrado, em Volta Redonda-RJ, no início da tarde dessa quinta-feira (25). O flagrante foi registrado pela equipe do SUL FLUMINENSE ONLINE, com EXCLUSIVIDADE. Populares viram o corpo no rio e avisaram a polícia.
No bolso do homem foram encontrados vários documentos de veículos e uma carteira de motorista de Wallace dos Santos Moreira, de 40 anos. Por apresenta certo estado de decomposição não foi possível afirmar que a carteia é a identidade do homem encontrado.
O corpo tem uma tatuagem grande na costela, escrito “Marcela Maísa”. Os documentos estavam no bolso da roupa. Ele estava vestido de calça jeans e camisa verde. Dois documentos de uma moto e carro foram encontrados. A polícia suspeita que ele seria vendedor de veículos. Foi encontrado ainda um celular dourado com o corpo.
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Tatuagem pode ajudar a família identificar o corpo. (EXCLUSIVA - EVANDRO FREITAS)
(EXCLUSIVA - EVANDRO FREITAS)
PM guardava o local até a chegada da perícia. (EXCLUSIVA - EVANDRO FREITAS)
O corpo passava por perícia no momento da publicação desta matéria. Em seguida, ele seguirá para o Instituto Médico Legal (IML), no bairro Três Poços.
A milícia, que parece estar por trás da metade dos assasinato de nove pré candidatos e vereadores na Baixada atua há décadas no Rio de Janeiro e controla cerca de 170 regiões no Estado. Originalmente instituídas como patrulhas de segurança contra traficantes, estas gangues integradas então por policiais, bombeiros e agentes penitenciários, eram até bem vistas pela população e as autoridades. Hoje, explica o delegado Alexandre Herdy, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas, “a única motivação deles é o lucro”.
Esse lucro não costuma vir das drogas, como no caso do tráfico, mas da extorsão dos moradores dos quais os milicianos cobram taxas por serviços básicos como água, gás, transporte alternativo, venda de imóveis, sinal clandestino de TV, Internet e, claro, segurança. A mensagem é clara: quem não paga não está seguro. O miliciano tenta representar o Estado dentro das favelas. “Pessoas com esse perfil, de cuidador da área, perceberam rapidamente que podiam ganhar dinheiro com isso. Começou com a ideia romântica de proteger a população, até o dinheiro chegar e entenderem a morte como negócio”, explica o delegado Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que investiga se a milícia está por trás dos assassinatos.
Os milicianos, que tradicionalmente têm mais poder na Zona Oeste da capital, estão hoje tentando penetrar na Baixada, deixando um rastro de violência em seu passo. O delegado Lages acompanha com o dedo o hipotético percurso que esses grupos estão fazendo para entrar na região, marcado com uma fileira de alfinetes vermelhos em um enorme mapa na parede. Cada alfinete é um morto. “A morte entra nesse cenário quando a pessoa da comunidade se opõe à milícia ou quando há um racha num grupo atuante nessa região”, explica Lages. Assim como na máfia, a morte é um recado. “Por isso matam com esses requintes de violência, à luz do dia, sabendo que há câmeras”, completa Lages.
Uma década atrás, os integrantes das milícias – hoje em dia com um perfil mais civil, mas que acolhe de ex-policiais a ex-narcotraficantes – posavam nas fotos de campanha com políticos de alto escalão, se candidatavam e até governavam. Em 2010, por exemplo, causou polêmica a divulgação de imagens e um vídeo gravado em 2007 onde o ex Governador Sergio Cabral (PMDB) inaugurava uma rede de abastecimento de água junto a dois líderes do mais poderoso grupo paramilitar da cidade. Os colegas políticos, o então vereador Jerônimo Guimarães, do PMDB, e o deputado estadual Natalino Guimarães (ex-DEM), foram condenados, posteriormente, a dez anos de prisão, em um presídio de segurança máxima, por formação de quadrilha.
O compadrio começou a deixar de ser tão bem visto a partir de 2008, quando um grupo de milicianos torturou dois repórteres e um motorista do jornal fluminense O Dia que investigavam, precisamente, os vínculos entre milícia e candidatos em uma favela carioca. O escândalo, que estragou para sempre a vida das vítimas que tiveram que fugir do Rio, deixando tudo sem olhar para trás, marcou um antes e um depois na condescendência pública com os milicianos, que optaram pelos bastidores da vida política.
Desde aquele ano, mais de 1.100 integrantes da milícia foram presos, entre eles 219 policiais militares, um deputado estadual e 791 civis, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Rio. Também em 2008, foi concluída uma Comissão Parlamentar de Inquérito das Milícias na Assembleia do Rio, liderada pelo deputado estadual Marcelo Freixo, desde então ameaçado de morte, e que indiciou mais de 250 pessoas. O poder ainda visível da milícia se explica, segundo Freixo, porque as autoridades se concentraram em prender, mas não cortaram suas fontes de renda.
Para o delegado Lages, a entrada dos milicianos em áreas como a Baixada Fluminense se explica, em parte, pelo abandono do Estado. “Nos bolsões de pobreza há uma ineficiência total do Estado, inclusive na segurança. Na Baixada [onde mora cerca de 23% da população do Estado] tem menos policiamento que na Zona Sul”, explica o delegado. “Onde o Estado não consegue chegar, o crime acaba preenchendo o vácuo. Aqui impera o olho por olho. É nesse contexto que os criminosos prosperam.”
Com outras palavras, um morador de Caxias explica porque considera a milícia “um mal necessário”: “Os 'Direitos Humanos' tratam como cidadão o criminoso e um policial que dispara contra um ladrão tem que responder a um processo. Assim a polícia prefere não se envolver e surgem grupos que protegem a população e que fazem o trabalho sujo. É uma Justiça paralela, eu sei que não está correto, mas infelizmente é o que nos resta.”
Duas crianças atingidas pelo carro que invadia uma creche continuam internadas em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Regional do Oeste, em Capecó De acordo com o boletim médico divulgado às 10h desta quarta-feira, elas seguem em estado grave mas estão melhorando gradativamente.
Ambas as crianças internadas têm cinco anos de idade, sendo uma menina que teve hemorragia na cabeça e um menino que foi diagnosticado com traumatismo craniano após o atropelamento. No momento do boletim desta manhã, ele estava conversando com a equipe médica e ela repousava após ter a hemorragia controlada. Ainda não há previsão para que elas tenham alta.
Outras quatro crianças também ficaram feridas com o atropelamento. Elas permaneceram em observação no Hospital Materno Infantil até a noite de terça-feira, quando puderam retornar para casa.
Detalhes sobre o atropelamento
A sala onde estavam 24 crianças de 4 a 5 anos, que fica num patamar mais baixo do que a rua, foi invadida por um Chevrolet Montana com placas de Chapecó na tarde de terça-feira. O carro derrubou a grade, quebrou a porta de vidro e entrou cerca de 12 metros na sala, deixando pelo menos oito crianças feridas, segundo boletim policial.
De acordo com o soldado da Polícia Militar Thiago Lauschner, o motorista foi submetido ao exame de bafômetro e foi constatada embriaguez. Ele foi levado para a Central de Polícia, onde iria permanecer preso.
Resta aos órgãos de fiscalização e controle e ao Juízo da 13ª Vara de Curitiba explicarem para sociedade brasileira o que revelou a ação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e da Frente de Luta Povo Sem Medo, quando ocuparam o triplex atribuído ao ex-presidente Lula. De acordo com as imagens capturadas de dentro do imóvel, não é possível identificar onde está alocado o R$ 1,2 milhão em reformas pagas pela empreiteira OAS, em forma de propina, como atesta a decisão do referido Juízo, na sentença que condenou o ex-presidente. As imagens revelam definitivamente que Lula é um preso político e deve ser libertado imediatamente.
Os conselhos nacionais da Justiça e do Ministério Público incorrerão em prevaricação com suas prerrogativas, caso não abram inquéritos investigativos para apurar revelações dignas de um grande prêmio de jornalismo. Os dois grupos jogaram por terra a condenação contra o ex-presidente. A farsa acabou. Além de o imóvel estar em nome de um fundo de investimento da Caixa Econômica Federal, não há sinais da nababesca reforma, com elevador privativo, como acusou a Força Tarefa e mostrou a intensa veiculação de imagens relacionadas a ela, por vários veículos de imprensa.
A perseguição ao Lula está fazendo vergonha até nos mais fiéis apoiadores da Operação Lava Jato. Os dois movimentos arrancaram-lhes o que restava de argumentos para condenar Lula pela posse daquele muquifo. Querem que a sociedade acredite em contos de fadas. Segundo eles, Lula teria orquestrado o maior esquema de corrupção da história da humanidade, no qual se teria movimentado centenas de bilhões e teria colocado seu nome e sua reputação em jogo por aquele apartamento de quinta categoria. Uma vergonha para o MPF, para a PF e para o Judiciário. E uma afronta à sociedade, que é chamada de idiota.
A ação confirma o que já vimos denunciado há mais de um ano, que Lula é um perseguido político por forças reacionárias, a serviço de interesses estrangeiros. A condição do Brasil como objeto de cobiça de nações centro de poder passa distante da consciência geral da população, pois esta não conhece o seu patrimônio energético e as empresas brasileiras capazes de extrai-lo e transformá-lo em produtos para a sociedade. Toda essa perseguição a Lula está dentro de um plano maior, em que está em jogo a soberania nacional, a nossa autodeterminação de decidir como e onde serão investidos os nossos recursos.
A/Os parlamentares da direita representam o que há de mais atrasado na sociedade mundial, a elite brasileira. Oriunda da Casa Grande, improdutiva que é, embrenhou-se nas estruturas do Estado, desde as suas origens e, de dentro dele promove a sua destruição. Proprietária de mais de 300 parlamentares no Congresso Nacional e do traidor decorativo, Temer, a elite determinou a seus títeres a venda do patrimônio brasileiro, sem consultar os brasileiros. A farsa do triplex se mantém para tirar de cena quem mais investiu em nossas estatais, projetando-as entre as maiores do mundo. Porém, para a elite, país altivo e soberano somente alguns do hemisfério Norte.
É lamentável saber que este País é liderado por uma gente que o odeia e do qual pretende absorver o máximo de seus bens em benefício próprio. Uma elite brejeira que se ufana de ser uma das maiores colônias agrícolas do mundo e não se peja de entregar as riquezas nacionais, como se suas fossem, por alguns caraminguás. Isso é tudo o que está acontecendo no Brasil. Enquanto uma gigantesca e escancarada mentira, à luz do dia, mantém o maior líder brasileiro em uma prisão política, o País é entregue aos interesses de outros países.
Diante dessa cena, uma população mobilizada aos espasmos, em ocasiões e locais pontuais. Não há uma indignação geral, expressada em ocupação diária das ruas, em uma clara e inarredável desobediência civil. O patrimônio brasileiro é muito maior que Lula e, sem resistência, será roubado dos brasileiros. Aliás, depois que a camarilha Temer tomou o governo de assalto, a Shell passou a levar o petróleo do pré-sal. É um governo tão atrasado que vende refinaria de petróleo e está vendendo a Petrobras, aos pedaços. Em seguida serão: Eletrobras, CEF, BB, Correios, Casa da Moeda e mais uma centena de ferramentas nacionais, construídas e mantidas com o suor e o sangue dos brasileiros. Para defender Lula e a nossa soberania, as ruas. Fora disso, é a submissão ao atraso.
motorista da van branca que atropelou vários pedestres, matando pelo menos nove delas em Toronto, nesta segunda-feira (23), foi preso pela Polícia canadense, noticiou a imprensa local.
A polícia da capital econômica do Canadá informou no Twitter que "a colisão" ocorreu às 13h27 locais (14h27 em Brasília), mas ainda não informou se foi um ato deliberado ou um acidente.
Pelo menos nove pessoas foram mortas e 16 ficaram feridas o motorista atropelou com uma van alugada uma multidão de pedestres no centro da cidade, informou a Polícia, sem revelar uma razão para o ocorrido.
"Será uma investigação complexa", disse à imprensa o vice-chefe de Polícia, Peter Yuen. "Temos uma pessoa sob custódia e a investigação está em andamento".
"Podemos confirmar a vocês que agora temos nove pessoas mortas e 16 feridas", disse Yuen.
A van branca atropelou os pedestres na rua Yonge, na esquina da avenida Finch, ao norte do centro de Toronto.
Motorista de van atingiu pedestres deliberadamente, afirmou testemunha
Em sua edição on-line, o jornal "Toronto Sun" publicou a foto de um homem identificado como o motorista, enquanto era detido pelos agentes. A Polícia confirmou que era ele que conduzia o veículo.
"Estava no carro quando de repente vi uma van branca que subia na calçada esmagando as pessoas (...), (o motorista) ia em alta velocidade", descreveu Alex Shaker, que testemunhou a cena, à rede de televisão CTV.
"Nunca vi algo assim, havia gente caída no caminho", acrescentou.
Ambulâncias e veículos policiais chegaram ao local e várias pessoas foram retiradas em macas, segundo imagens aéreas da televisão canadense.
Uma van de aluguel branca com a carroceria frontal amassada foi detida na calçada da via principal da cidade, após ter sido cercada por veículos policiais.
"Nossos corações estão com todos os afetados" por este acidente, declarou o primeiro-ministro, Justin Trudeau, à Câmara dos Comuns.
"Teremos mais informação para compartilhar com os canadenses nas próximas horas", disse os legisladores.
O acidente aconteceu em Toronto, onde acontece a reunião de ministros de Segurança Pública do G7.
- Veículos como armas -
O caso lembra o modus operandi dos ataques com veículos em grandes cidades como Nova York, Barcelona, Londres, Nice, Paris, Berlim e Estocolmo, onde radicais transformaram carros e vans em armas, ao atropelarem pedestres, levando-os à morte.
No entanto, a polícia ainda não esclareceu as motivações do motorista de Toronto.
Assim como outros países, o Canadá tem sido alvo de ataques extremistas, apesar de o número de vítimas ter sido menor.
Em outubro passado, um homem esfaqueou um policial antes de atropelar e ferir quatro pedestres com uma van em Edmonton, no oeste do Canadá.
Em Quebec, em outubro de 2014, um canadense atropelou dois militares em um estacionamento, matando um deles. Depois disso, o motorista foi abatido pela polícia depois de tentar atacá-los com uma faca.
Este ataque aconteceu dois dias antes do perpetrado no Parlamento de Ottawa, quando um homem de 23 anos morreu após disparar e matar um soldado.
Em março de 2016, um radical islamita canadense atacou dois soldados em um centro de recrutamento em Toronto.
Depois de quase 80 anos, uma universidade alemã realizou um funeral para 74 corpos de crianças que estavam armazenados no porão da instituição desde a época do nazismo.
A mídia alemã informou que os corpos foram cremados e depois colocados em repouso em uma cerimônia realizada pela instituição. Depois, o material foi enterrado em um cemitério local.
Por falta de documentos, não foi possível identificar nenhum dos corpos, mas, segundo a investigação, acredita-se que os cadáveres estariam guardados na universidade desde 1920 e 1942.De acordo com cientistas, os restos dos corpos, que estavam embalsamados e mantidos na Universidade Martinho Lutero de Halle-Wittenberg, poderiam ter sido usados como parte dos experimentos durante o nazismo .
Apesar da falta de provas, a hipótese mais provável, segundo os pesquisadores, é que os corpos tenham sido levados ao instituto para fazerem parte de experimentos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial .
Os testes mostraram que as crianças não foram mortas violentamente, mas foram usadas para pesquisa - algumas tiveram seus cérebros removidos e mais da metade foram dissecados.
Há sete anos, quando a professora Heike Kielstein, que agora é diretora do Instituto de Anatomia e Biologia Celular da universidade, entrou na instituição, lhe disseram sobre a presença dos corpos. Desde então, ela decidiu iniciar uma investigação com seus alunos sobre o caso.
O que mais chamou a atenção da professora foi o fato de que os restos mortais não tinham sido usados para nenhuma pesquisa ou fins científicos na universidade.
"O que me incomoda é que essas crianças estão aqui há quase 80 anos e ninguém fez nada. Talvez, se tivessem iniciado uma pesquisa há 20 anos seria possível encontrar parentes. Agora perdemos as testemunhas oculares", disse Kielstein para o site alemão Speigel Online .
Apenas no início deste ano os resultados das investigações foram publicados, na revista Annals of Anatomy.
A polícia do Rio de Janeiro prendeu mais de 140 pessoas, na maior operação já realizada para combater as milícias do estado.
A festa acabou mais cedo. Bandidos que fazem parte da principal milícia do Rio aproveitavam a noite em um sítio, em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade.
Eram 3h deste sábado (7), quando os policiais chegaram. Houve um intenso tiroteio. A repórter Ana Paula Santos esteve no local.
Quatro pessoas morreram e é possível ver nas imagens que vários carros estão com muitas marcas de tiros. A polícia diz que os mortos eram seguranças do bando. Dentro do sítio, mesas e cadeiras reviradas, além de muitas cápsulas de balas; 142 pessoas foram presas, incluindo três militares do Exército, um da Aeronáutica e um bombeiro. Sete menores foram apreendidos.
Os investigadores afirmam que todos são milicianos. Era tanta gente, que foram necessários dois ônibus para levar o grupo até a delegacia. Mas o chefe da milícia na área, Wellington da Silva Braga, o Ecko, conseguiu fugir. Ao todo, os agentes recolheram 12 fuzis e 19 pistolas.
A polícia considera essa a maior operação contra milicianos já realizada no Rio, e diz que eles tinham estreitas ligações com o tráfico. Além de cobrar dos moradores por segurança, transporte e gás, a milícia também autorizava os traficantes a vender drogas e roubar carga. Em troca, recebia parte do que era arrecadado.
As investigações revelaram que os milicianos, que já atuam em vários bairros da Zona Oeste, estão se expandindo para a Baixada Fluminense.
Um levantamento feito peloPlantão de Policiamostrou que eles já atuam em 11 municípios da região metropolitana. São dois milhões de pessoas que vivem sob o domínio de milícias.
“Suas ações em nada diferem do tráfico de drogas. Eles matam por qualquer razão. Se você resolveu não pagar uma taxa que eles acreditam que é devida, eles te executam”, disse Fábio Salvadoretti, delegado assistente da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Na sexta feira à noite, um forte esquema de segurança foi montado para escoltar os presos até o Complexo Penitenciário de Bangu."Todas as operações já estão sendo planejadas e começarão a ser executadas no curtíssimo prazo", afirmou o general Richard Nunes, secretário de Segurança do Rio.
Senador mineiro critica 'sucessivas ilegalidades' na delação premiada da JBS e diz receber decisão dos ministros 'com serenidade'
Colocado no banco dos réus nesta terça-feira (17) por decisão da primeiraTurma do sepremo Tribunal Federal o senador Aércio Néves(PSDB-MG) divulgou uma nota em que ataca as gravações feitas pelo delator Joesley Batista sócio da JBS e a atuação do ex-procurador da República Marcelho Milhe como “orientador” do empresário. O tucano mineiro se diz vítima de uma “ardilosa armação” e afirma que as denúncias contra ele “foram construídas sobre sucessivas ilegalidades”.
“Estou sendo acusado tendo como base uma ardilosa armação de criminosos confessos, aliados a membros do Ministério Público, que construíram um enredo para aparentar que cometi alguma ilegalidade. Não cometi crime algum”, declara Aécio. O senador diz receber “com serenidade” a decisão dos ministros do STF, “confiante de que, agora, haja espaço para a apresentação e avaliação das provas da defesa”.
Acusado pela Procuradoria-Geral da República [PGR] pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça, o tucano classifica a gravação em pede 2 milhões de reais a Joesley como “flagrante armado com o intuito de gerar impressão de crime, já que não há qualquer prova de que crime houve”.
“É preciso ainda esclarecer que a atividade parlamentar não pode ser criminalizada por aqueles que não concordam com opiniões e propostas apresentadas por deputados e senadores. E isso não em meu benefício, e sim em respeito à lei, à democracia”, diz Aécio Neves, especificamente sobre o crime de obstrução.
Com base em gravações da Operação Patmos, a denúncia da PGR aceita pelo STF sustenta que Aécio tentou “embaraçar” e “constranger” as investigações da Operação Lava Jato ao atuar no Congresso em favor dos projetos de anistia ao caixa dois e de abuso de autoridade e no direcionamento de delegados para assumir inquéritos específicos “com a finalidade de beneficiá-lo”.
Além do senador, também se tornaram réus pelo crime de corrupção passiva a irmã dele Andrea Neves, o primo dele Frederico Pacheco de Medeiros e o ex-assessor do senador Zezé Perrella (MDB-MG) Mendherson de Souza Lima.
Regina Souza (PT-PI) afirma que ex-presidente está ‘entretido’ com livros e cartas; Lindbergh Farias (PT-RJ) volta a dizer que petista é ‘preso político’
Onze senadores da Comissão de Direitos Humanos do Senado visitaram na tarde desta terça-feira, 17, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba.
Segundo a senadora Regina Souza (PT-PI), presidente da comissão, o presidente, que está detido em uma carceragem especial, de cerca de 15 metros quadrados, isolado dos demais detentos, encontra-se em “condições razoáveis” e está “entretido”. “Ele tem livros para ler. Tem as cartas que chegam”, disse.
O senador João Capiberibe (PSB-AP) disse que conversou com Lula e outros presos detidos na PF e que todos consideram o tratamento recebido como “adequado”. Capiberibe cobrou que o ex-presidente possa receber visitas de amigos, “como determina a Lei de Execuções Penais” .
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) voltou a repetir que Lula é um “preso político” e que foi condenado injustamente. “Mesmo nessa situação, a preocupação do Lula foi nos colocar para cima e nos orientar a continuar com a luta política.”
A visita dos senadores foi autorizada pela juíza Carolina Moura Lebbos, responsável pela Execução Penal do ex-presidente.
A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffman, afirmou com todas as letras que a embosca contra os ônibus da caravana de Lula pelo Sul do país foi uma tentativa de homicídio. “Querem matar o presidente Lula”.
“Que não esperem ter um cadáver nessa caravana pra entender a gravidade do que nós estamos passando”, recomendou a dirigente.
Em clima muito tenso, Lula participa daqui a pouco – a partir das 17h – do ato suprapartidário de encerramento do périplo em Curitiba. O evento na Praça Santos Andrade (UFPR) contará com as presenças do senador Roberto Requião (MDB-PR) e dos presidenciáveis Manuela D’Ávilla (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL).
Também confirmaram participação o senador João Capiberibe (PSB-AP), parlamentares e dirigentes do PT, PSB, PSOL, PCdoB e PDT, da Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, CUT, MST, movimentos sociais e personalidades democráticas.
O Conselho de Segurança da ONU realizará neste sábado uma reunião com o objetivo de analisar a situação na Síria após a ação militar de EUA, Reino Unido e França. Segundo o embaixador da Suécia na ONU, Carl Skau, a reunião acontecerá a partir das 11h (hora local; 12h de Brasília).
Os representantes do conselho se reunirão para analisar as consequências doataque contra a Síriarealizado pelos Estados Unidos, pelo Reino Unido e pela França. Os três países têm assento permanente no colegiado, além da Rússia, que pediu a reunião, e da China.
Estados Unidos, França e Reino Unido, autores dos ataques, e Rússia, apoiadora do regime Assad, têm assento permanente
O Exército sírio afirmou que a força de Defesa Antiaérea derrubou a maioria dos mísseis lançados pelos Estados Unidos, França e Reino Unido contra posições em Damasco e na província de Homs. Mais cedo, a Rússia endossou afirmando que 71 mísseis foram derrubados pela defesa aérea da Síria.
O Pentágono por outro lado afirmou que não houve interceptação por parte da Síria durante o ataque. Durante coletiva, o general Kenneth McKenzie afirmou que as defesas sírias dispararam 40 mísseis em uma tentativa de barrar o ataque. Nenhum, porém, atingiu os alvos.
O porta-voz do Comando Geral do Exército sírio, Ali Maihub, afirmou em discurso televisionado que “a agressão tripartida foi feita às 3h55 (hora local)” contra “alvos sírios em Damasco e fora de Damasco”.
Afirmou também que mísseis não interceptados impactaram um centro de pesquisa, onde se encontra um laboratório científico e um centro educativo, e que houve apenas danos materiais.
Porém, “alguns mísseis, que estavam indo para uma posição militar perto de Homs, foram desviados de sua trajetória e a explosão de um deles feriu três civis”, disse o porta-voz militar.
Ele também reiterou que a liderança militar “continuará defendendo a Siriae protegendo seus cidadãos, e que estas agressões não impedirão que as forças armadas sírias continuem esmagando os grupos terroristas armados”.
O centro de comando conjunto das tropas aliadas do presidente sírio, Bachar Alassad que incluem forças da Rússia,Irã o Hezbolá e várias milícias ligadas ao regime, advertiu os Estados Unidos que responderá com a força caso o país volte a atacar a Síria, Como os Norte Americanos fizerão na semana passada quando Donald Trump mandou bombardear com mísseis Tomahawk a base aérea de Shayrat.
“O que os Estados Unidos perpetraram é uma agressão contra a Siria que cruza a linha vermelha. A partir de agora responderemos com força a qualquer agressor ou qualquer violação da linha vermelha por quem quer que seja, e os Estados Unidos conhecem bem nossa capacidade de responder”, informa o comunicado, divulgado por Ilam al Harbi, segundo a agência Reuters.
A nota acrescenta que a presença de militares dos Estados Unidos no Norte do país é ilegal e salienta que isso as torna “forças de ocupação”. As forças integradas no já mencionado comando afirmam que redobrarão o apoio ao exército sírio como consequência do ataque dos Estados Unidos.
A declaração do comando conjunto foi feita horas depois de Assad afirmar que os Estados Unidos tinham fracassado em seu objetivo de elevar o moral “dos Terroristas que apoiam na Síria, com seu ataque de dois dias antes à base aérea.
Também se seguiu à embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, afirmar que não haverá nenhuma solução política para o conflito na Síria “se o presidente Bachar al Assad permanecer no poder”, acrescentando que as autoridades norte-americanas estão dispostas a “fazer algo mais” a respeito.
Segundo nota da presidência síria, Assad fez essas declarações durante conversa telefônica com seu par iraniano, Hasan Rohaní. Para Assad, Washington não atingiu sua meta principal com o ataque de sexta-feira que, afirmou, era elevar o moral dos “grupos terroristas que apoia, depois das conseguidas pelo Exército Árabe Sírio”.
Por sua vez, Moscou assegurou que o presidente iraniano transmitiu a Vladimir Putim que o ataque dos Estados Unidos é inaceitável. “Os líderes trocaram opiniões sobre a situação na Síria e ambos destacaram que são inadmissíveis as ações agressivas dos EUA contra um Estado soberano em violação às normas do direito internacional”, segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgado pela agência oficial de notícias russa RIA Novosti.
Os Estados Unidos atacaram com 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk a base síria de Shayrat, de onde supostamente foram lançados os ataques aéreos com armas químicas de terça-feira contra a cidade de Khan Sheikhun, matando pelo menos 87 pessoas, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.