segunda-feira, 7 de maio de 2018

Lula está preso há um mês. Cadê a convulsão social prometida pelo PT?

O ex-presidente Lula já está preso há um mês, após seu folclórico showmício diante da sede do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo. O PT prometia, ameaçava, esperneava e reameaçava Oma convulsão social de proporções saturnais caso Lula fosse preso. Algo próximo de uma revolução bolchevique tupiniquim. Nada se provou mais falho.
Neste ínterim, o Brasil simplesmente seguiu a vida, ignorando completamente a prisão de uma autoridade populista e egóica, líder de um partido considerado sinônimo de corrupção e mentiras (além de uma histeria anacrônica e francamente brega). É uma ética e uma estética que deixaria antigos fãs de Collor e Maluf muito mais bem apessoados do que qualquer universitário cheio de “causas sociais”.
No dia de sua prisão, ignorando a lei e esbravejando a perdigotos (e um cheiro de cachaça reconhecido por Gleisi Hoffmann, a “Amante” da lista da Odebrecht), Lula mal conseguiu fechar mais do que dois quarteirões ao redor do Sindicato dos Metalúrgicos. A maior parte das pessoas estava achando estranho como os ônibus e metrôs estavam vazios, até serem informados por motoristas que a situação em São Bernardo afetou até a capital. E então é que o povo lembrava que Lula ainda não havia se entregado.
Sua igualmente clichezenta e cafonérrima foto sendo carregado nos ombros de um sindicalista negro escondeu uma verdade incômoda para petistas: ao redor do ex-presidente mais corrupto, mas mais populista do país, não estava o povo, e sim jornalistas profissionais com câmeras gigantescas e caríssimas para tirar foto de um momento criado de maneira completamente artificial.

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